terça-feira, 21 de agosto de 2012

"Quanto maior o coração, maior o sofrimento."


Às vezes, eu só queria que o meu coração fosse menor, que eu não me apegasse tão fácil às pessoas, que eu não me importasse tanto... Porque a falta de reciprocidade acaba comigo.

sábado, 19 de maio de 2012

Deixa estar.

E toda noite, antes de dormir, eu penso na vida. Penso na vida e penso em como vai ser a minha vida daqui a alguns anos. Porque o futuro é tão incerto, né? A gente vai dormir hoje e não sabe nem se acorda amanhã. Fico preocupada com o rumo que a minha vida tá tomando. Fico pensando se tô fazendo as escolhas certas. Penso, planejo, me preocupo. Mas sempre escuto Deus falando assim no meu ouvido: "Não te preocupa, menina. Fica tranquila. Deixa estar, que do amanhã cuido eu."

quarta-feira, 9 de maio de 2012

"Sabe o que mais dói?
Te ver feliz com outra pessoa.
Mas eu sei que tenho que ser forte e permitir.
Porque te ver feliz me deixa feliz."

Mentira. Não vou conseguir ser feliz vendo você feliz com outra pessoa. 
Eu preciso de você feliz COMIGO pra eu poder ser feliz.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

  Tudo bem que, às vezes, eu falo coisas idiotas e fico rindo por besteira. Posso até ser uma retardada, mas a vida não tá fácil pra ninguém. Se a gente não fizer uma brincadeira ou outra com as coisas simples da vida, ou até mesmo com as coisas ruins, o dia-a-dia pode se tornar uma rotina exaustivamente chata. Por isso que eu brinco mesmo, canto mesmo, rio mesmo e rebolo mesmo. E se eu pudesse dar um conselho para as pessoas, diria pra elas: "Quando a vida estiver amarga, dá uma rebolada! Às vezes o açúcar tá no fundo."

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Sobre a amizade

 Quando a gente tem uma melhor amiga, a gente pensa igual. A gente divide chocolate, divide risada, divide cama, divide casaco, divide tristeza, divide a vida, só não divide namorado. Amiga que é amiga, toma conta da outra quando ela tá doente. E fica do lado dela, independentemente. Quando a gente precisa de ajuda, ela sempre tá por perto. Porque amiga serve pra facilitar a vida da gente.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Sobre o meu coração

 Algumas palavras dizem muita coisa, e acho lindo, mas acho um desperdício quando são utilizadas precocemente. Então, pode ser que eu não diga, e eu digo muito, mas carrego muitos sentimentos comigo, e às vezes pesa, porque eu tenho tantos aqui, mas não digo sempre que tenho vontade. Por medo de ser precipitada, por falta da certeza da reciprocidade, por vergonha, ou por sei lá o quê, mas não digo. Simplesmente não digo e qualquer dia desses vou morrer sufocada com tantos sentimentos pra serem mostrados e tantas palavras pra serem ditas aqui dentro da minha cabeça. E do meu coração, que é maior, bem maior, do que se pensa. Nele cabe o que não cabe na dispensa. E digo isso porque sei o tanto de gente que já passou por ele, e na maioria das vezes foi embora, mas deixou o seu espaço lá, vazio, porém cheio. Como quem sai de um apartamento alugado mas não encerra o contrato, deixa as roupas lá e simplesmente some.

 Daí eu fico com esse coração aqui cheio de amor e cheio de contratos não encerrados e de aluguéis não pagos que só pesa mais e mais. E talvez isso não seja ruim. Isso só significa que cada pessoa que passou por ele e foi embora, não foi totalmente. Ou melhor, foi, mas deixou o seu lugar lá, e quando a gente ama, não dá pra simplesmente esquecer.

 Só que meu coração tá pesado, tá cheio demais, e não cabe mais em mim. Tenho que fazer uma faxina nele, dar um jeito de encerrar esses contratos e disponibilizar novamente os quartos para novos inquilinos. Inquilinos que permaneçam.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Chega de tristeza, menina!


 Ela estava triste. E na verdade, nem sabia o motivo. Talvez por estar no último ano do ensino médio e não querer se despedir da vida mansa de ter poucas responsabilidades, ou pela falta que vai sentir dos amigos. Talvez pela pressão que ela estava sofrendo por causa da proximidade do vestibular, e por saber que não estava preparada, ou, pelo menos, não se sentia preparada. Porque ela vivia no computador, no celular, na televisão, e ela sabia que a vida não era só isso, e que, um dia desses, ela teria que sair debaixo das barras das calças do pai, mas ela não queria. Na verdade, ela queria sim. Queria muito. Mal podia esperar pela tão almejada liberdade de ir e vir por conta própria. Pensava que, quando chegasse aos 18 anos, estaria livre do não que recebia constantemente ao pedir permissão para ir às festas com as suas amigas. Pobre garota. Mal sabia ela que isso tudo não passava de uma doce ilusão, que tudo continuaria a mesma coisa, e que ela só teria a sua carta de alforria quando casasse.

 Ela estava triste consigo mesma. Estava triste por se sentir incapaz de estudar à tarde e culpava o sono, a preguiça, a mosca que voava no seu quarto e a importunava, impedindo-a, assim, de concentrar-se nos livros, só não culpava a si mesma. Na verdade, culpava-se, sim. Só que ela enterrava essa culpa no buraco mais profundo que ela conseguia cavar, porque todo mundo a culpava por ser desorganizada, desinteressada, desfocada, desatenta e desastrada, e, uma menina só, não consegue carregar tanta culpa.

 Ela estava triste, e ela sabia o motivo. Mas ela era uma menina alegre demais pra ficar tão triste assim. Ela ria de tudo, e contagiava todo mundo ao seu redor com a sua alegria constante e até irritante, às vezes. Ela era tão alegre que era o cúmulo da contradição levar toda essa tristeza no peito. Ela não suportava mais guardar tantos sentimentos ruins consigo, então ela decidiu esquecer. Esquecer de todas as responsabilidades, toda a pressão pré-vestibular, toda a falta de liberdade, e toda a culpa. Ela decidiu esquecer tudo que trazia consigo que não era bom, mas, mais importante que isso, ela decidiu esquecer toda a tristeza.