quinta-feira, 19 de abril de 2012

  Tudo bem que, às vezes, eu falo coisas idiotas e fico rindo por besteira. Posso até ser uma retardada, mas a vida não tá fácil pra ninguém. Se a gente não fizer uma brincadeira ou outra com as coisas simples da vida, ou até mesmo com as coisas ruins, o dia-a-dia pode se tornar uma rotina exaustivamente chata. Por isso que eu brinco mesmo, canto mesmo, rio mesmo e rebolo mesmo. E se eu pudesse dar um conselho para as pessoas, diria pra elas: "Quando a vida estiver amarga, dá uma rebolada! Às vezes o açúcar tá no fundo."

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Sobre a amizade

 Quando a gente tem uma melhor amiga, a gente pensa igual. A gente divide chocolate, divide risada, divide cama, divide casaco, divide tristeza, divide a vida, só não divide namorado. Amiga que é amiga, toma conta da outra quando ela tá doente. E fica do lado dela, independentemente. Quando a gente precisa de ajuda, ela sempre tá por perto. Porque amiga serve pra facilitar a vida da gente.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Sobre o meu coração

 Algumas palavras dizem muita coisa, e acho lindo, mas acho um desperdício quando são utilizadas precocemente. Então, pode ser que eu não diga, e eu digo muito, mas carrego muitos sentimentos comigo, e às vezes pesa, porque eu tenho tantos aqui, mas não digo sempre que tenho vontade. Por medo de ser precipitada, por falta da certeza da reciprocidade, por vergonha, ou por sei lá o quê, mas não digo. Simplesmente não digo e qualquer dia desses vou morrer sufocada com tantos sentimentos pra serem mostrados e tantas palavras pra serem ditas aqui dentro da minha cabeça. E do meu coração, que é maior, bem maior, do que se pensa. Nele cabe o que não cabe na dispensa. E digo isso porque sei o tanto de gente que já passou por ele, e na maioria das vezes foi embora, mas deixou o seu espaço lá, vazio, porém cheio. Como quem sai de um apartamento alugado mas não encerra o contrato, deixa as roupas lá e simplesmente some.

 Daí eu fico com esse coração aqui cheio de amor e cheio de contratos não encerrados e de aluguéis não pagos que só pesa mais e mais. E talvez isso não seja ruim. Isso só significa que cada pessoa que passou por ele e foi embora, não foi totalmente. Ou melhor, foi, mas deixou o seu lugar lá, e quando a gente ama, não dá pra simplesmente esquecer.

 Só que meu coração tá pesado, tá cheio demais, e não cabe mais em mim. Tenho que fazer uma faxina nele, dar um jeito de encerrar esses contratos e disponibilizar novamente os quartos para novos inquilinos. Inquilinos que permaneçam.